Palavra da Pedagoga


"Meio Social – Agente influenciador na alfabetização"

Algumas crianças são menos favorecidas que as outras e não têm acesso as mesmas coisas podendo ser prejudicadas em seu processo de desenvolvimento de aprendizagem, pois o meio social atua nesse processo de forma efetiva e eficaz.
Pensando neste tema, por se tratar de algo concreto na aprendizagem dos educandos, observava-se as crianças que estão inseridas no mundo atual com relação as marcas e logotipos que perpassam a sociedade.
Nessa perspectiva, acredita que o meio social é um processo de aprendizagem muito interessante, pois a criança já sabe visualmente qual é determinado “produto”. Por exemplo, mesmo que a criança apresente algum déficit de atenção, distúrbio de aprendizagem ou qualquer anomalia em sua área cognitiva do cérebro sabe pedir um leite com chocolate, mas falam de forma diferenciada, pedem aos pais leite com Nescau ou com Toddy. Quando as crianças veem o símbolo do McDonalds, sabem que dentro daquele M amarelo com fundo vermelho tem: hambúrguer, batata frita, refrigerante e brinquedo.
O desenvolvimento do processo de aprendizagem envolve muitas áreas, e uma delas é o meio social, que tem influência, pois alguns autores acreditam que esse processo de desenvolvimento depende também da história de vida do indivíduo,  o contexto no qual ele está inserido. Dentro deste contexto, este trabalho irá auxiliar o neuropsicopedagogo elaborar intervenções associando o meio social em que o indivíduo vive.
Existe uma diferença entre pessoas letradas e alfabetizadas. Pessoas letradas são aquelas que representam a linguagem falada por meio de sinais; escrita. E as pessoas alfabetizadas são aquela que sabe ler e escrever através da escrita. Sendo assim,
o neuropsicopedagogo poderá intervir de formas diferentes em cada um dos casos. Resgatamos SOARES que nos diz:
A diferença entre alfabetização e letramento, entre alfabetizado e letrado é que alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita. SOARES (1999, p. 40).
Selecionamos algumas logo marcas que são: Vivo, Claro, Tim, Toddy, Nescau, Coca Cola e McDonalds. Para observação e análise serão elaboradas 4 perguntas relacionadas as logo marcas citadas que são: Você conhece esse produto? Já comeu este alimento? Já viu na TV a propaganda dele? Você gosta desta propaganda?  A partir de então sugere-se elaborar outras atividades de socialização, investigação, associação e execução.
O critério de seleção das marcas utilizadas nesta pesquisa, será de identificar quais as logo marcas estão mais presentes no cotidiano da sociedade.

Minha biografia
Meu é Renata Mendes Luiz Caraça de Souza, tenho 37 anos sou casada e tenho 3 filhos. Sou pedagoga e trabalho no Colégio Atos, situado a Rua Padre Antonio de Sá, 226 -  Tatuapé.
Atualmente estou fazendo pós graduação em Neuropsicopedagogia.



"A importância do gostar das aulas de Arte"
 Você já se perguntou o porquê as aulas de arte são tão adoradas por uns e odiadas por outros? Pois nessa disciplina não existe meio termo, é bem assim: “ama-me ou odeia-me”.
Em muitas reuniões de pais das quais já participei, sempre ouço uma reclamação ou outra: “...mas professora!!! Que trabalho chato pra pintar!!!”, ou então: “Ah!!! Me desculpe mas não tenho a mínima habilidade para auxiliar meu filho. Odeio ARTES!!!”
Sim, isso dói o ouvido de qualquer educador de arte, mas minha resposta é sempre a mesma: “EU NÃO TENHO CULPA QUE VOCÊ NÃO TEVE UM BOM ORIENTADOR DE ARTE, PORTANTO DEIXE QUE SEU FILHO POSSA TER OUTRA IMPRESSÃO DISSO”.
Realmente é possível abrir a mente de nossos alunos, não importando a idade que tenham. O nosso papel fundamental não é simplesmente fazer com que adquiram habilidades plásticas, mas sim, fazer com que criem novas visões e novas possibilidades. Mas como fazer isso?
Se eles não vão até a arte, a arte precisa vir até eles.
Não podemos deixar que engessem essas aulas, apostilando-as ou com sistemas tecnológicos que estragam a estética e a essência delas.
Trazer para dentro da sala de aula o Claude Monet, o Van Gogh, Leonardo da Vinci, Henri Matisse,Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Aleijadinho, enfim, fazer com que esses artistas revivam no olhar de cada um, provocar as interpretações, as questões misteriosas que há em cada obra e quebrar certos paradigmas, contar as histórias da maneira mais lúdica possível ou compará-las com fatos da atualidade;
Criar jogos teatrais de acordo com cada obra apresentada, propor dinâmicas, fazer com que os alunos coloquem literalmente a “mão na massa”. Que eles tenham a oportunidades de desenhar, pintar, recortar, colar, esculpir, “brincar” de argila, se sujar, e só assim vivenciar cada artista e suas respectivas propostas de enxergar um novo mundo. Isso é recriar, é inovar propostas que já estão ultrapassadas.
Claro que a aula de arte é chata se a professora só sabe colar algodão no rabinho do coelho, criar arvorezinha de bolinhas de papel crepom, ou dar desenhos xeroxados para aprender a pintar sem borrar. Isso pode até fazer parte, mas não é tudo, não tem essência. As nossas crianças estão dotadas de capacidades, as chamadas múltiplas inteligências que devem ser exploradas em todas as disciplinas, mas liberadas através da arte.
Reler e recriar, entender que não existe certo ou errado, mas existe a particularidade de cada um,  o respeito às opiniões diferentes, o experimento de novas possibilidades, é isso que fará uma nova visão às aulas de arte.
Decididamente são nas aulas de arte que fica visível a quebra de conceitos onde aluno só aprende com o professor.
Não, não! Fica claro que essa troca é mutua e que cada dia mais trocamos conhecimentos com nossos aprendizes.
Não sou a professora perfeita e ideal, mas busco a cada dia entrar na sala de aula com um olhar diferente e provocar isso aos meus alunos. Tem dado certo, e é por esse motivo que decidi dividir isso com vocês. Quem sabe eu também possa ajudar as pessoas a terem uma visão diferente da aula de arte, ou quem sabe nós podemos mostrar que podemos ver o mundo com um outro olhar através dela.

Tathy Tropea – Arte Educadora nos colégios CEAC e São Carlos – S.B.Campo


DESAFIOS DO NOVO SEMESTRE

É chegado o momento de planejar.
Um novo semestre se inicia repleto de novos projetos e possibilidades.

E agora como será? Qual a meta a seguir?

Planejar é essencial para concluir o ano letivo com êxito e sucesso, onde datas comemorativas ainda estão por vir, como por exemplo, dia dos pais ou dia da família, independência do Brasil, folclore, dia das crianças entre outras que permeiam nosso dia-a-dia, enriquecendo nosso trabalho não apenas com as lembrancinhas típicas, mas também com o conteúdo a ser explorado de diversas maneiras na educação infantil, através da ludicidade e contextualização de atividades que contribuem para o desenvolvimento dos nossos educandos.

Organizar as ideias contribui para facilitar o processo de realização desse trabalho por parte do professor em sala de aula com a sua turma.

É importante salientar que o coordenador pedagógico estabeleça as metas de forma clara  e conheça as necessidades reais de sua equipe, sendo ele a ponte entre o pensar e o fazer.

Apoiar e ouvir a equipe são fundamentais.

O dialogo ajuda a tornar a equipe forte e a inspira a criar, as ideias são sempre bem-vindas e enriquecem a escola tornando-a um lugar acolhedor onde todos se sentem bem-vindos.

Deixo a seguinte mensagem: Aos alunos, pais e professores, teremos um semestre repleto de novas descobertas e muitas alegrias.


Vamos lá!!!



Daniela Fonseca Balconi

Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil

Colégio Costa Aguiar – Unidade Aricanduva / São Paulo / S.P.


Os desafios da nova turma...

 A separação de uma turma para outra... Novas amizades... Laços criados em sala de aula.

    Sempre que os pais colocam os pequenos na escola se inicia um festival de emoções: insegurança, medo, ansiedade, surpresa e tantos outros. Para as crianças são muitas novidades, além de lidar com a separação do lar e da família, precisam dar conta de um novo espaço, novos adultos e outras crianças no mesmo espaço. Para as famílias a separação acontece de maneiras diferentes, algumas sentem o momento da separação tanto quanto as crianças, outras sentem o fato da criança ir com facilidade para o novo ambiente que lhe aguarda. Para os professores um misto de ansiedade e vontade de atender todos esses sentimentos, inclusive os seus. O fato é que o ambiente escolar é uma constante adaptação seja da nova escola, novas professora, nova turma enfim, um constante recomeço.
    Para as crianças que já estavam na escola e passam de uma turma para outra esse processo acontece de forma mais tranquila, tendo em vista que já conhecem o ambiente escolar e na maioria dos casos, boa parte da turma. Conhecer uma nova professora, rotina e novos amigos, são novas situações que ajudam os pequenos a ampliar ainda mais sua capacidade de relacionar-se e na sua construção pessoal como sujeito. Mesmo vivendo novas experiências o vinculo construído pela turma e professora anterior permanece viva em ambos e para a criança é um ganho muito grande viver novas experiências.
    Pensar nesse momento como uma oportunidade de desenvolvimento social é importante para que se garanta situações de acolhimento emocional possibilidade de brincadeiras e novas interações entre as crianças. Ser acolhido é essencial para que a criança se sinta cada vez mais a vontade no novo espaço e se desenvolva na sua total liberdade de descobrir o mundo.

Anne Almeida


DATAS COMEMORATIVAS NO ÂMBITO ESCOLAR
 Quem nunca recebeu um cartão, uma lembrancinha no dia das mães ou ficou extasiado no capricho de uma atividade realizada na chegada da Primavera?
       Assunto entre Educadores, as Datas Comemorativas são temas de discussão. Há aqueles que concordam e há aqueles que discordam da abordagem das mesmas no âmbito escolar.
      Trabalhei em muitas escolas públicas e privadas e há poucos anos atrás faziam parte do currículo escolar, inclusive nas aulas de Educação Artística, hoje chamadas de aulas de Artes.
      Como professora, pedagoga e pós-graduada em Artes, vivencio diariamente a falta de interesse das crianças pelas atividades manuais. Da mesma forma, acompanho o crescimento da tecnologia que está cada vez mais presente em suas atividades diárias, bem ali na palma da mão.
      Irão se preocupar em criar e inventar, se a facilidade em descartar, deletando aquilo que fez e não gostou, está ao alcance de um clique, ainda mais que não precisam de nenhum material ou esforço de recortar, colocar e criar hipóteses de construção, realização e finalização?
      Na escola, as crianças têm a oportunidade de experimentar o contato com diferentes materiais, na construção de produções artísticas, que irão auxiliá-las no desenvolvimento da coordenação motora, da escrita, da sua organização e do capricho.

      As datas comemorativas são temas mais que norteadores para a prática dessas atividades.
A diferença em aderir à comemoração das mesmas está na maneira em que ela é inserida no contexto escolar, já que muitas delas sem significados religiosos.
      Comemorar qualquer data dando ênfase ao sentido comercial não acho que seja o ideal. Porém, inseri-las na rotina de forma multidisciplinar, abordando as diferentes áreas de conhecimento, explorando o seu significado histórico, cultural e folclórico, somadas às realizações de produções artísticas e das atividades manuais, é algo que pode, sim, ser utilizado como ferramenta principalmente na Educação Infantil.
      Hoje temos diversos materiais que nos auxiliam nessas criações, possibilitando diferentes resultados nos trabalhos dos pequeninos, e a linha TEC chegou para nos ajudar e enriquecer o resultado dessas atividades.

      Materiais de qualidade, ricos em cores, texturas, sem falar o quanto são atrativos aos olhos dos professores e também das crianças.
      Criar, reinventar, reaproveitar, reutilizar, adequar, inovar, comemorar, aprimorar, valorizar, incentivar, explorar e vivenciar são palavras de ordem no planejamento da Educação Infantil.
Palavras que também cabem muito bem ao modo de abordar e inserir, as Datas Comemorativas no meio escolar.
      Não há erro e nem acerto ao trabalhar este tema, mas sim na forma em que cada escola, juntamente com as famílias, vá inseri-los no contexto escolar!
Além do mais, mesmo estando sempre plugados, nenhuma criança resiste ao encantamento e à descoberta de tudo o que através dessas datas podemos criar!

Iracema Mendes S. Alves
Coordenadora Pedagógica
Pedagoga e Arte Educadora
Objetivo Baby - Santo André
Plenitude Humana


Plenitude Humana, a sala de aula e os conteúdos: ponto de partida e não de chegada. Dra.Thereza Bordoni – direção@apideias.com.br

Não é nem preciso ser um bom observador para perceber desde a mais tenra idade, nossos alunos manipulando as telas touch screen, smartphones, tabletes, com uma desenvoltura impressionante. Ou que, em tempo real, uma foto tirada no recreio, pode ser disponibilizada a um sem numero de pessoas, em qualquer canto do planeta e pode ser alvo de infinitos comentários.

Observando um pouco mais, percebemos também os alunos perdendo a capacidade humana. O contato via rede social tomou o lugar de boa parte das pessoas, cuja marca principal é a ausência de comprometimento. Como diz Zygmund Bauman, vivemos tempos líquidos, nada é feito para durar, tampouco sólido. “Os relacionamentos escorrem das nossas mãos por entre os dedos feito água”. E ainda, segundo analise do grupo de estudo e pesquisas, o GEPEM, da Unicamp/Unesp, temos uma sociedade jovem cada vez mais homogênea – mesma moda, mesmas tatuagens, jogos, plataformas... São os jogos e a conectividade que as tornam assim. Futebol, religião, tem divergências, mais os jogos tem linguagem comum, o whatsApp tem linguagem comum...

Numa sociedade em que as informações propagam-se à velocidade da luz, os paradigmas que sustentam a ação educativa precisam se adequar aos novos tempos e aos novos estudantes, que as escolas agora têm dentro de seus muros.

Neste contexto, a cultura escolar tem que ser espetacular. Essa geração não precisa mais da escola para acessar o conhecimento. A escola agora é o lugar onde o conhecimento ganha sentido (compreensão). O que se espera da escola é conhecimento “aplicado e sentido”. É isso que fará o aluno respeitar o ambiente à sua volta. Se a aula estiver um tédio, ele vai procurar algo mais interessante para fazer, visto que o seu mundo lhe oferece milhares de opções.

A cultura escolar precisa encontrar a plenitude, ou seja, aquilo que a faz inteira novamente. Por mais que falemos em interdisciplinaridade, em projetos e pesquisas, ainda trabalhamos compartimentados com conteúdos pautados em competências cognitivas isoladas. Como se a aprendizagem fosse um fim determinado por um acumulo de conhecimento. Mesmo que isto gere competência em determinada área, a aprendizagem não estará completa. E também não existe uma obrigação de ser competente em tudo, mas existe sempre o caminho a percorrer e isto é a aprendizagem.

A busca por um novo caminho de ensinar deve provocar transformações nas praticas do cotidiano escolar. Criar diferentes oportunidades de aprendizagem ( tanto na criação de novas atividades, como na condução das rotinas e ações que já tem lugar na escola). A atividade centrada no aluno e não mais no professor gera novos sentidos e significados para o aluno.

É preciso planejar e pensar a (re)construção do espaço escolar. Habilidades cognitivas + habilidades não cognitivas = re-unir (unir de novo) o que na realidade nunca foi separado, foi apenas pensado em separado. Os estudantes têm emoções. Os professores têm emoções. A reafirmação da importância da emoção para o desenvolvimento humano não é exatamente nova. Muitas correntes da psicologia e da pedagogia têm reconhecido e valorizado o aspecto emocional há muitos anos.

Somos seres de relação, repletos de vida, há infinitos universos dentro e fora de nós – não há como fugir disso. Além disso, alunos enfadados não aprendem. Alunos compartimentados não desenvolvem competências duradoras. Quando privilegiamos apenas um foco da aprendizagem, deixamos de seguir o caminho por completo.

Escuto muitos educadores e instituições se questionando: Quais competências devem ser priorizadas para serem trabalhadas no processo educacional? Eu reformularia esta pergunta para: Devemos priorizar alguma competência ou oferecer oportunidades para que o aluno desenvolva quais forem necessárias para o seu projeto de vida?

Mas, se a escola é parte indissociável do projeto de vida dos estudantes, por que aproveitar tão pouco a oportunidade de ajudar os estudantes a descobrirem paixões, interesses e sonhos que permeiam a escolha dos caminhos a seguir? Uma escola que deseja alcançar a formação plena de seu aluno, não faz distinção entre competências cognitivas e não cognitivas. E não podemos confundir valorizar as competências socioemocionais, com esquecer o compromisso com o ensino formal ou horizontalizar o processo de ensino.

O pulo do gato é fazer isto de forma que a relação entre professor e aluno não se horizontalize e não se confunda com amizade ou paternalismo. O professor (intencionalmente ou não) inspira seus alunos a se descobrirem enquanto aprendem. Ao mesmo tempo que transmitem as disciplinas tradicionais. Quando este professor reconhece as competências socioemocionais é possível ajudar os alunos a conhecerem sobre o que gostam de estudar, como preferem aprender, o que os faz desistir, como gerem seu tempo.. É possível perceber o jovem que esta por trás do aluno. É ocupando seu lugar com referencia que o professor pode exercer o exemplo e presença significativa na vida dos alunos. O professor deve demonstrar o seu compromisso incondicional com o desenvolvimento e aprendizagem de seu aluno de forma completa. Reunir habilidades cognitivas e emocionais.

 Uma lição que a educação infantil já conquistou com competência. Os profissionais na educação infantil abraçaram a mudança em sua prática. Precisamos expandir este caminho para o fundamental e médio.

Nós temos um desafio! Formar o aluno e também o professor, em sua plenitude.

Sabemos que bons professores têm um efeito duradouro. Professores fixadores de conteúdos têm uma efetividade ilusória. Ser autor de mudanças exige dos professores o desenvolvimento de suas próprias habilidades; Ter intencionalidade e efetividade; Saber equilibrar os aspectos cognitivos e socioemocionais. Para vencer o desafio, precisamos começar a mudança em nós, gestores e professores com envolvimento ativo e responsabilidade com a estrutura.

Dra.Thereza Bordoni – direção@apideias.com.br

A mulher do século XXI e a Educação
Mulheres e homens ao longo de boa parte da história da humanidade desempenhavam papéis sociais muito diferentes, esses padrões comportamentais variavam de acordo com classe social, posição na divisão social do trabalho, grau de instrução, credo religioso e, principalmente, segundo o sexo.
As diferenças sexuais sempre foram valorizadas ao longo dos séculos pelos mais diferentes povos em todo o mundo. Algumas culturas – como a ocidental – associaram a figura feminina ao pecado e à corrupção do homem, como pode ser visto na tradição judaico-cristã. Da mesma forma, a figura feminina foi também associada à ideia de uma fragilidade maior que a colocasse em uma situação de total dependência da figura masculina, seja do pai, do irmão, ou do marido, dando origem aos moldes de uma cultura patriarca lista e machista.
Assim, esse modelo sugeria a tutela constante das mulheres ao longo de suas vidas pelos homens, antes e depois do matrimônio, dando a elas a oportunidade no final do século XVIII e início do século XIX a inserção ao mercado de trabalho pelo magistério, apenas.
A função da mulher na área da Educação era a de suprir a extensão do lar e o papel da mãe num primeiro momento, ela não poderia cursar Universidades, principalmente os cursos de engenharia e medicina, pois isso cabia ao gênero masculino.
Através da sociedade industrial, a mulher passou a assumir uma posição como operária nas fábricas e indústrias, deixando o espaço doméstico e as salas de aulas   como os únicos locais  de seu trabalho diário. A Revolução Industrial mudou a realidade econômica que a levaria ao trabalho junto às máquinas de tear.
Após um longo período de opressão e discriminação, a passagem do século XIX para o XX ficou marcada pelo movimento feminista, o qual ganharia voz e representatividade política mais tarde em todo o mundo na luta pelos direitos das mulheres, dentre eles o direito ao voto.
No início da segunda metade do século XX, as mulheres sofriam as consequências do preconceito e do status de inferioridade e apenas no transcorrer das décadas de 50, 60 e 70 que o mundo assistiria mudanças fundamentais no papel social da mulher.
O desenvolvimento de novas tecnologias exigiu cada vez menos o trabalho braçal e cada vez mais de trabalho intelectual. Ao estudar cada vez mais, as mulheres se preparam para assumir não apenas outras funções no mercado de trabalho, mas sim para assumir aquelas de comando, liderança, cargos em que antes predominavam o terno e a gravata.
 Essa guinada em seu papel social reflete não apenas nas relações de trabalhos em si, mas fundamentalmente nas relações sociais com os homens de maneira em geral. Mulheres com maior grau de escolaridade diminuem as taxas de natalidade (têm menos filhos), casam-se com idades mais avançadas, possuem maior expectativa de vida e podem assumir o comando da família.Obviamente, vale dizer que as aspirações femininas variam conforme seu nível de esclarecimento, mas também conforme a cultura em que a mulher está inserida.
Contudo, é preciso se pensar que mesmo com todas essas mudanças no papel da mulher, ainda não há igualdade de salários, mesmo que desempenhem as mesmas funções profissionais, ainda havendo o que se chama de preconceito de gênero.
Além disso, a mulher ainda acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas culturalmente como se fossem sua obrigação e não do homem – funções de dona de casa.
 Mas a pergunta principal vem à tona: qual o papel da mulher na sociedade atual? Pode-se afirmar que a mulher de hoje tem uma maior autonomia, liberdade de expressão, bem como emancipou seu corpo, suas ideias e posicionamentos antes sufocados. Em outras palavras, a mulher do século XXI deixou de ser coadjuvante para assumir um lugar diferente na sociedade, com novas liberdades, possibilidades e responsabilidades, dando voz ativa a seu senso crítico. Hoje as mulheres não ficam apenas restritas ao lar (como donas de casa), mas comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo países.
As mulheres hoje atuam na área da Educação como professoras/educadores, ensinam ética, cidadania, valores humanistas, promovem a formação do aluno/cidadão do século XXI na área de educação.  Possuem visão globalizada e atuam com diversas inteligências.
Sabem integrar o emocional ao racional, buscam seus objetivos e têm feito a diferença nessa área.  Tem buscado se aperfeiçoar e tem papel de destaque nesta área, porque foi nela que teve acesso primeiramente.
Ensinam jovens a ser protagonistas da ação, desenvolver competências e habilidades, vivendo a pluralidade cultural em sua essência, promovem a humanidade através da participação democrática para um mundo de paz e aceitação. Ensinam os caminhos do bem e da vida para a tolerância e a paz.
A mulher quer fazer a diferença e a faz!  Atua com firmeza sem perder a feminilidade e na área da Educação atua como uma multiplicadora que promove e auxilia a ascensão social das pessoas independentemente do gênero.
Temos ainda uma longa caminhada porque mudanças profundas ainda precisam ocorrer mas pelas conquistas alcançadas parabenizamos você mulher multifuncional do século XXI!
Texto adaptado no artigo “O papel da mulher na sociedade” de Paulo Silvino Ribeiro - Colaborador Brasil Escola

Por: 
Rosimeire Leme
Orientadora Pedagógica e Educacional

Colégio dos Santos Anjos
Planalto Paulista/São Paulo-SP
Neste espaço teremos textos para auxiliar no dia a dia dos educadores, dos pais e educandos!

Leiam, teremos temas bem interessantes

 A soma dos talentos:
Se a nota dissesse:

'Não é uma nota que faz uma música'.

...não haveria sinfonia.



Se a palavra dissesse:

'Não é uma palavra que pode fazer uma página'.

...não haveria livro.



Se a pedra dissesse:

'Não é uma pedra que pode montar uma parede'.

...não haveria casa.
Se a gota dissesse:
'Não é uma gota que pode fazer um rio'.
...não haveria oceano.

Se o grão de trigo dissesse:
'Não é um grão de trigo que pode semear um campo'.
...não haveria colheita.

Se o homem dissesse:
'Não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade',
jamais haveria justiça e paz, dignidade
e felicidade na terra dos homens.

Como a sinfonia precisa de cada nota.
Como o livro precisa de cada palavra.
Como a casa precisa de cada pedra.
Como o oceano precisa de cada gota de água.
Como a colheita precisa de cada grão de trigo.
A humanidade inteira precisa de ti, pois onde
estiveres, és único e, portanto, insubstituível
Autor Autor Michel Quoist.

COMO O FUTURO DO NOSSO PAÍS, PRECISA DA EDUCAÇÃO,
A FAMÍLIA E ESCOLA PRECISAM ESTAR JUNTAS, PARA
COMPARTILHAREM A ALEGRIA DO SUCESSO. 



Filhos autônomos, filhos felizes

(Cris Poli – Super Nani)

Os pais criam os filhos autônomos quando lhes ensinam aquilo que precisa ser feito, da maneira que acreditam ser correta, capacitando-os para a vida e não os abandonando à própria sorte. Não é preciso se preocupar com o momento de solta-los, pois eles mesmos caminharão com as próprias pernas para fazer tudo o que lhes foi ensinado.

Quando for cobrar, verifique o que foi assimilado e complete com as orientações que ache que ficou faltando.

Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomia está em ensinar a seus filhos os valores que você acredita serem corretos e estabelecer regras convenientes. E também deixar claro aquilo que espera deles.

Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles, sabem até onde podem exigir deles, e não exigem nem mais e nem menos que isso; não extrapolam e nem se omitem e têm a autoridade para impor a disciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve – e pode – aprender a fazer tudo isso.

Um casal só se capacita na tarefa de ser pai e mãe por meio de muito diálogo, muito interesse, muita paciência e determinação. O resultado sempre vale à pena.

Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito, posicionamento, valor e determinação. As crianças reconhecem alguém com autoridade e obedecem a voz de comando.

Deixar os filhos à vontade para fazer o que quiserem torna-os inseguros, sem rumo e infelizes.

Senão há quem as oriente e as controle, as crianças, em geral, ficam perdidas, não sabem o que fazer. Quando isso acontece, está aberto o caminho que possivelmente levará seus filhos a tornarem-se crianças-problema.

A bíblia diz que os nossos filhos são como flechas na mão do arqueiro. Você precisa saber para onde as atira, pois, se as jogar ao acaso, sem mirar, elas irão parar em qualquer lugar, e, em geral, nunca vão para o lugar que você gostaria.

Antes que elas cresçam

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
 Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando à emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de pilo. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam. 
Autor: Affonso Romano de Sant'Anna

Comemorando a Primavera
Com a chegada da Primavera, um dos insetos que vai ver mais vezes é a borboleta. Embora nos dê sempre vontade de correr atrás delas e tentar apanhá-las, é importante que não te esqueças de que qualquer bicho, por mais bonito que seja, precisa seguir o seu caminho e não nasceu para ser fechado em frascos ou caixinhas para se olhar para eles até que acabem por morrer.

As borboletas só voam
durante o dia e preferem
as horas de sol quente;
vão de flor em flor
chupando gotinhas
do néctar de cada
uma delas.

As borboletas põem
nas folhas ovos muito
pequeninos, como
estes que podes ver
ao lado, e de cada
um sai uma lagarta,
muito gulosa e
comilona que passa o resto
do tempo a comer as folhinhas à volta dela.

A lagarta cresce depressa e vai
trocando de "pele" várias vezes.
À medida que ela cresce, a pele
vai ficando para trás pois já não lhe serve.

Quando a lagarta já está grande
e gordinha, enrola-se toda e faz
um casulo à sua volta, onde fica
protegida enquanto muda de
forma.

Agora ela chama-se crisálida
e vai ficar lá dentro até se transformar
numa bonita borboleta!

Nessa altura, ela rompe o casulo,
estica-se para fora com o corpo
e as asas um bocadinho
encolhidas, mas num instante
começa a voar, como todas as outras, de flor em flor.
Livre... Sempre livre.

Autor

Ana Cristina Correia "O livro das 4 estações"

A arte fazendo parte do dia a dia escolar e de todas as disciplinas!
As aulas de artes no âmbito escolar, nos dias de hoje, não servem só para desenhar e pintar , elas estão indo muito mais além e estão sendo tratadas com muita seriedade a partir do momento da conscientização de sua importância.
Quando entramos em contato com a arte nossa visão de mundo é mudada.
Em épocas anteriores as aulas de artes ou educação artística eram desconsideradas ou até deixadas de lado. Hoje sabemos de sua importância, não só pelo conhecimento que se adquire nas aulas, mas também porque favorece a aprendizagem de outras disciplinas. Proporcionando assim desenvolvimento sensorial e cognitivo imposto pela sociedade contemporânea.
Por esses motivos devemos incentivar a inclusão da arte na vida das crianças desde cedo, não somente na escola mas também com os familiares, levando a museus, exposições e dando acessos em mídias impressas, televisivas  e por meio da internet.
Quando o educando se expressa através da arte, ele compreende melhor o processo de leitura e escrita de todas as áreas do conhecimento, contribuindo assim para o seu desenvolvimento como ser humano.
Há também uma ênfase maior para atenção e concentração. Pensando também que um simples ato de recortar papel faz com que haja muita atenção e concentração para que não erre, isso também acontece ao montar, colar e até pintar.
Não podemos passar despercebido da cultura visual, tornando educandos críticos, questionando a pratica do olhar e efeitos que causam do olhar de quem olha!
“A vida é a arte de construir, montar e sentir a nossa própria história. Somos papéis, riscos, rabiscos, traços, curvas e cores que fazem da nossa vida uma verdadeira obra de arte!”
 
SCRAPBOOK

A Arte de decorar álbuns de fotografias na sala de aula!
A idéia de Scrapbook surgiu com o objetivo de decorar o álbum tradicional de fotografias com retalhos de papéis coloridos (revistas) para guardar, além de fotografias, outras lembranças de momentos vividos pelas pessoas. Essas lembranças podem ser concretizadas, quer seja com um comprovante do parque de diversão, do cinema e até de embalagens de produtos consumidos em um momento especial. Scrapbook é uma palavra composta da língua inglesa e tem as seguintes pronúncias e traduções:
• Scrap [skraep] s. pedaço, fragmento, pedacinho, resto m.; refugo m., sobras f. pl..
• Book [buk] s. livro m.; caderno m..
Com o scrapbook as pessoas passaram a dedicar um tempo para documentar atrave´s da fotografia a história da própria vida, decorando essa documentação.
Entretanto, um problema das fotografias é que, com o passar do tempo, elas perdem a cor e se tornam amareladas. Os álbuns também deterioram, a cola utilizada perde sua função e os papéis se tornam ácidos no decorrer do tempo, danificando as fotos.

Felizmente hoje em dia existem produtos especializados para preservar a fotografia, como os acid free (livre de ácidos), o papel utilizado nos álbuns, além dos envelopes plásticos, os adesivos decorativos e até a cola apropriada para fotografias.
Na escola, a atividade do scrapbook ou a decoração de um álbum pelo aluno pode melhorar o relacionamento aluno-professor, tendo em vista a aprendizagem pelo contexto e significado. O scrapbooking pode ser a oportunidade do aluno e do professor se conhecerem além da escola e assim sentirem-se mais próximos. Diante desta perspectiva é altamente recomendável que o professor também confeccione o seu próprio scrapbook para que o aluno conheça-o melhor.
A história da própria vida, contada através do scrapbook, com figuras, observações, questionamentos e reflexões individuais, pode tornar evidente o que está obscuro no aluno, o que poderá definir um foco a ser conhecido ou até investigado pelo professor.
"A educação pela arte tenta o desenvolvimento de sensibilidade, imaginação, criatividade do ser humano, possibilitando-lhe ainda um crescimento em termos de visão estética, emocional e intelectual do seu mundo".
Os produtos “TOKE E CRIE” que tem uma preocupação especial com todos estes detalhes, para que seu álbum fique prefeito por muitos anos, sem perda de qualidade e danos a beleza.
Fonte: nec.fct.unesp

Educação em todo lugar

Aprendemos coisas novas a todo o momento. As férias podem ser uma ótima temporada pra descobertas.
Não é só na escola que descobrimos coisas novas. O aprendizado pode acontecer em qualquer lugar e não é necessariamente algo chato ou metódico. Em linhas gerais, aprender significa colocar em prática um novo conhecimento, seja uma receita de bolo, seja o nome de uma árvore, seja uma música, ou seja, um conceito de física.
Para afastar seu filho de um mês em frente à TV a receita são os jogos e as brincadeiras. Jogos de cartas e de tabuleiros são divertidos e podem ensinar muita coisa. "Você estimula o raciocínio, mas também aprende a lidar com regras, dificuldade, interagir com os outros e até a perder", diz Luciana Fevorini. Muita gente acha que brincadeira só serve pra divertir, o que é um erro. Na infância, as brincadeiras são uma das principais fontes de aprendizado. "Nelas as crianças podem errar e tentar de novo sem se frustrar. É uma forma dela interagir, aprender a seguir regras, contestar e se expressar", diz Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da faculdade de Educação da PUC-SP DICA: Procure conversar com seu filho sobre o que ele brincou no dia. Dê asas à imaginação dele e estimule coisas novas, como o artesanato, criar e inventar coisas pode ser muito divertido!.
O mais importante nesse período é não forçar a nada e deixá-las escolher o que vão fazer. Dessa maneira, elas poderão aproveitar e aprender mais.

Fonte: educar para crescer

Quando você pensou que eu não estava olhando


Quando você pensou que eu não estava olhando.
Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi você afixando minha primeira pintura na porta da geladeira e quis fazer mais uma.
Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi você fazer o meu bolo preferido e entendi como pequenas coisas se tornam especiais.
Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi você recitar uma prece e acreditei que existe um Deus a quem eu poderia me dirigir.
Quando você pensou que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado.
Quando você pensou que eu não estava olhando, eu vi lágrimas escorrerem em seus olhos e aprendi que algumas coisas ferem e magoam, mas que não há problema em chorar.
Quando você pensou que eu não estava olhando, eu percebi que você se importava comigo e resolvi dar o máximo de mim.
Quando você pensou que eu não estava olhando, eu olhava... E, como seu filho, quero agradecer por todas as coisas que vi quando você pensou que eu não estava olhando.
      
 Autor: Fax Meor Hashabat
 
Dicas interessantes de como preparar uma Festa Junina!
Saber sobre o sentido original da festa e valorizá-la.
Tirar a imagem erronia que o homem do campo é um Jeca, por roupas exageradas e posturas imbecilizadas. Trazer para a escola um homem do campo para demonstrar sua cultura e tratá-lo como portador de saberes.
A festa Junina na escola deve ser feita pelos alunos e para os alunos, envolvê-los organização estimula a responsabilidade, autonomia e faz com que valorizem e sentam mais amor por aquilo que estão fazendo.
Associar a festa Junina ao conteúdo escolar, cada sala com sua barraca trabalhando transversalmente. Uma sala que cuidará da barraca da sala de frutas poderá trabalhar com alimentos, vitaminas e outros conteúdos.
Estimular o brincar pelo brincar! Prendas confeccionadas pelos alunos com materiais Toke e Crie, argilas e recicláveis. Vale tudo o importante é a participação. O fazer faz parte da cooperação, da sociabilização e do trabalho em equipe.
A importância da família. A presença da família aumenta a auto-estima do aluno e sua participação valoriza os trabalhos, estimulando os alunos para novos afazeres. Os pais podem ajudar trazendo alimentos como bolos doces demonstrando assim seu interesse pela vida escolar dos seus filhos.
A festa sempre deverá ser feita fora dos horários de aula para que não interfira no andamento escolar.
O importante é não visar somente lucro na festa, é objetivar o que vai ser feito com o dinheiro arrecadado por ela, com participação e sugestões dos alunos.
Um grande evento para todos!

Por Magda Leme Guerra

A ESCOLA DOS BICHOS
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito, incluíram tudo, mas... cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,
“Coelho”. Ele saltou lá de cima e "pluft"... coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.
Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.
Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.

Autora: Rosana Rizzuti

Pedagoga: Magda Leme Guerra
 

Educação livre, saberes criativos! Um olhar diferenciado sobre a educação científica.
 Segundo Deval (1998, p.160)...
...o pensamento científico deve ocupar um papel central no trabalho escolar. Mas o pensamento científico é, principalmente, um método, uma atitude, uma forma de abordar os problemas e não uma série de idéias, de conteúdos ou de resultados aos quais os homens chegaram ao longo da sua história. Não devemos perder de vista que o nosso objetivo é o de ensinar a pensar livremente, criativamente, para dar origem a indivíduos melhores, mais livres e, na medida do possível, mais felizes. Por isso, não tem nenhuma utilidade, se o que queremos é contribuir para o aprimoramento do homem, que as crianças aprendam muita física ou muita história. O importante é que sejam capazes de refletir sobre o universo físico e sobre o universo social. O que precisam aprender é essa atitude diante das coisas e essa atitude somente será alcançada com a prática, exercitando em sala de aula o pensamento rigoroso e criativo diante de problemas novos.
Poderíamos dizer que o que é preciso aprender é a compreender a natureza da atividade científica, que é, acima de tudo, uma forma de tratar as coisas, de interrogar a realidade, de duvidar das explicações geralmente admitidas e de examinar as consequências das nossas conjecturas. Em última análise, é a busca permanente do por que das coisas e a reconstrução de um sistema que permita organizar o mundo.

 

Dez situações em que os pais devem ou não, ouvir a opinião dos filhos!
Pare um minuto e observe sua família. Se o grande tomador de decisões sobre o restaurante onde todos vão jantar no fim de semana, ter ou não um cachorro e o destino das férias tem menos de dez anos, pense melhor.

Quando os pais devem pedir a opinião dos filhos...


A escola em que vai estudar
Irene sugere que os pais façam uma pré-seleção das escolas adequadas ao orçamento da família e à filosofia de educação aplicada em casa. Depois, os filhos podem escolher entre as selecionadas. Para Içami Tiba, como a escolha da escola envolve o projeto de educação, esse assunto é dos pais. Portanto, o aval final é sempre do adulto.
O brinquedo que vai ganhar
Embora seja um item exclusivo para a criança, o brinquedo é comprado pelos pais. Portanto, vale uma negociação: ela pode escolher, mas dentro de um cardápio de opções delimitado pelos adultos, levando em conta o preço e a indicação etária do brinquedo. Os pais dão as opções que consideram adequadas e, entre elas, a criança opta por qual prefere. 
O que vai vestir
A criança pode escolher a roupa, desde que os pais também delimitem algumas opções. Quanto menor ela for, menos alternativas deve ter para escolher. Conforme vai crescendo, vai se tornando capaz de optar sozinha pelas peças adequadas para o clima e o contexto em que vai se apresentar.

O restaurante em que a família vai jantar
Desde que não seja só a criança quem determina isso, ela pode opinar. Se a família vai jantar junta, a decisão também é conjunta. Os membros podem se decidir em revezamento, com cada um indicando seu restaurante favorito, dentro de algumas opções selecionadas pelos pais.

Itens que vão para o carrinho do supermercado
Os filhos podem dar sugestões do que comprar no supermercado --dentro de um limite, mais uma vez definido pelos adultos. Aproveite a ocasião para mostrar que chocolates e balas não são essenciais. Explique que, depois de colocar dentro do carrinho tudo que está na lista de compras, ela pode escolher, se o dinheiro for suficiente, um item dentre os que gostou.

Situações em que as crianças não devem opinar


Celular novo do pai
Segundo uma pesquisa realizada pela Viacom no ano passado, 73% dos pais pedem opinião da criança na hora de comprar um produto --seja ele infantil ou não. "A publicidade está pensando na criança como promotor de venda junto aos pais", afirma Isabella Henriques, diretora da área de Defesa e Futuro do Instituto Alana, que combate a publicidade infantil. "Resta à família o difícil papel de dizer 'não'".

Ter ou não um animal de estimação
O bicho de estimação é da família e quem vai cuidar são os pais. Uma criança que é incapaz de cuidar de si própria não pode ser responsabilizada por outro ser vivo. Por outro lado, se a criança não gosta de cachorros, os pais devem respeitar e não forçar a adoção ou compra de um bichinho.

Destino das férias
As férias são passadas em família --portanto, é uma decisão dela. Claro que as necessidades da criança devem ser levadas em conta. Mas ir para a Disney porque o filho de três anos quer, parece um pouco suspeito, segundo Irene. "Com três anos, a criança mal sabe o que é a Disney", diz. Provavelmente, esse é um desejo de pais ansiosos por provar um status social, não da criança.

O tempo que vai passar em frente ao computador, videogame ou TV
Todos os assuntos de rotina devem ser definidos pelos adultos. Os pais devem estipular quanto acesso os filhos terão aos aparelhos. Colocar o videogame, o computador ou a televisão no quarto da criança torna mais difícil o controle desse limite.

Hora de dormir
Este também é um assunto referente à rotina. "'Querer' é diferente de 'precisar' e a criança tem de aprender isso", diz Irene. Ela pode querer dormir às 22h, mas precisa deitar às 20h, porque no dia seguinte acorda cedo para ir à escola. Esta decisão --e a aplicação dela-- cabe aos pais.
Pedagoga: Magda Leme Guerra
Fonte: mulher.uol
  A importância dos hábitos na educação infantil
Ninguém duvida da importância que tem para a criança a vida de cada dia e o que nela é habitual, o que ocorre com certa constância. Isso implica, para pais e educadores, dar importância à organização do que vamos denominar de "contextos habituais". Esses dão à criança a segurança de saber o que fazer em cada momento. Um hábito é um mecanismo estável que cria destrezas ou habilidades. Além disso, é flexível, podemos utilizá-lo para situações distintas e modificá-lo se for preciso. Por exemplo, o hábito de abotoar-se.
Os contextos habituais proporcionam um componente importantíssimo de constância e regularidade. Por isso são fundamentais tanto para a vida escolar como para vida familiar.
Nos primeiros anos de vida, as crianças adquirem hábitos não apenas porque têm a possibilidade e a capacidade de aprender, mas essencialmente porque é o período mais crítico, dinâmico e potencial da vida para aprender.
Os hábitos que se adquirem nos primeiros anos adaptam-se ao modo de ser de cada um. Aqueles que nos rodeiam aprendem a respeitá-los como parte integrante de nossa maneira de ser. Desse modo, os hábitos convertem-se em valiosos recursos de identidade pessoal.
Os adultos que convivem com a criança, de forma intencional ou não, propõem a ela valores e diretrizes de conduta por meio dos hábitos que a forçam a adquirir.
Daí se deduz que os pais e educadores dessa etapa do desenvolvimento têm que pensar quais os hábitos que pretendem que as crianças adquiram.
Os hábitos são instrumentos de reorganização.
Os hábitos mantêm o equilíbrio psíquico das crianças e incrementam suas possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem. Isso permite que possam estar abertas e dispostas a realizar, a todo o momento, novas aprendizagens.
Hábitos a educar nos primeiros seis anos de vida
Hábitos em relação ás vivências vitais
  •  Hábitos em relação à alimentação.
  • Hábitos em relação à higiene.
  • Hábitos em relação ao descanso.   
Hábitos que reforçam a imagem positiva da pessoa
  • Hábitos em relação ao cuidado pessoal.
  • Hábitos em relação à agilidade de condutas.
Hábitos em relação à comunicação e à convivência
  • Hábitos em relação ao desenvolvimento da autonomia pessoal.
  • Hábitos para favorecer as relações interpessoais.
  • Hábitos para favorecer as experiências grupais.
Hábitos em relação às atividades e à escola
  • Hábitos em relação à ordem.
  • Hábitos em relação às atividades corriqueiras.
  • Hábitos em relação a horários de aula.
Acabamos de fazer uma descrição de alguns hábitos fundamentais que devem ser ensinados nos primeiros anos de vida. Não são os únicos. Há outros relacionados à própria defesa, a natureza, ao ambiente, etc.
Ademais, gostaríamos de sublinhar alguns hábitos que consideramos imprescindíveis para a criança no espaço escolar: o uniforme escolar, horário de chegada/saída, apresentação das atividades escolares. Compreendendo, sobretudo, que nessa fase da vida são constituídas as referências de atitudes e hábitos que nortearão sua conduta ao longo da sua história pessoal. (trechos extraídos do livro: Educação Infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Teresa Lleixá Arribas et.al.; Trad. Fátima Murad - 5. Ed. - Porto Alegre: Artmed, 2004)          
 Pedagoga: Magda Leme Guerra
O homem e a água
O rei queria casar sua filha com um homem sábio. Então ele fez um concurso em que o candidato tinha que dar uma grande demonstração de sabedoria.
Porém, aos candidatos foi dito somente, que venceria o concurso, aquele que levasse à princesa um presente que refletisse um desejo do próprio candidato.
Foi dito também que o escolhido teria o seu desejo realizado pelo próprio rei.
Os fidalgos se prepararam, pois a bela princesa era muito cortejada.
No dia da festa realizada para a ocasião, viu-se muitos presentes e entre eles alguns muito cobiçados. De todos, três chamaram mais atenção: O primeiro levou um pote de ouro e disse que o seu desejo era ter 10 vezes o peso da princesa em ouro. O rei então perguntou o porquê daquele desejo.
Este é para que não falte riqueza para sua filha majestade.
O segundo levou o mapa de suas terras e disse que seu desejo era ter todo o reino em suas mãos. E o rei perguntou-lhe o porquê do desejo.
Quero ter todas as terras para dar muitos poderes à princesa majestade.
O terceiro entrou com um lindo e grande jarro bordado com fios de ouro, porém só continha água.
E todos riram.
Ele disse que o seu desejo era ser igual à água.
O rei não entendeu, mas, perguntou o motivo do desejo. E o jovem continuou.
Majestade, a água pode ser sólida, líquida, gasosa e se adapta a qualquer superfície. Tem o maior poder de flexibilidade. E assim terei a condição ideal para me adaptar a qualquer circunstância que a vida requerer, para atender aos desejos da princesa:
No inverno, tomarei posse de todas as terras como o gelo do continente. Teremos então muito poder.
Na primavera, serei líquido para garimpar nos córregos e rios as pepitas de ouro que guardam seus leitos.
Teremos então muita riqueza.
No verão, serei as nuvens que regarão as plantações, para alimentar os rebanhos e o nosso povo. Assim não faltará alimento no reino.
Todos ficaram em silêncio quando o rei perguntou:
E no outono?
- No outono promoverei festas ao meu povo, mostrando-lhes com minha presença constante, que faço parte de suas vidas. É como a água, presente em todos os lugares e corpos. Nesta forma, teremos o reinado de maior comunhão com o povo e por isso, o mais próspero.
- Esse desejo eu não posso lhe conceder. Disse-lhe o rei.
- Isto não é preciso meu rei, basta me conceder o que puder e desejar, que eu deverei me adaptar.
Todos então se curvaram diante daquele jovem, quando o rei o escolheu para desposar a princesa, reconhecendo, que embora tivesse pouco para dar naquele momento, teria muito a contribuir para o reino ao longo de sua vida.
Autor desconhecido.
 Pedagoga: Magda Leme Guerra

Texto reflexivo para pais e alunos
Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida.
O estranho é que ela conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas. Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.
Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo.
E disse a ela: - Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores. 
A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto.
Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.
Seu pai então respondeu: - Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. Todos são bênçãos que o  Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada. E se esqueceu de cuidar dela.
Cuide das pessoas que você ama!
E você? Tem cuidado das bênçãos que a vida tem lhe dado? Lembre-se da flor, pois como elas são as bênçãos de Deus: Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas.
"Tu és responsável por aquilo que cativas!"
Autor desconhecido 
 Pedagoga: Magda Leme Guerra

Um olhar sobre o brincar
Jogos e brincadeiras vêm com intuito de promover uma educação diferenciada, uma educação capaz de encarar a ludicidade como fator motivante, como uma ponte facilitadora de aprendizagem, estimulando a aprendizagem cognitiva, afetiva e psicomotora dos educandos, que são seres pensantes dotados de emoções e sentimentos interagindo todo tempo com o social.
Acreditando que no atual cenário de "desencanto escolar" motivar seria a palavra chave para o resgate do interesse pelo aprender, pois etimologicamente a palavra motivo vem do latim movere, motum e significa aquilo que faz mover, em consequência, motivar significa "provocar movimento".
Queremos provocar movimento...acreditamos que "é pelo jogo, pelo brinquedo, que crescem a alma a inteligência. (...) Uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar" Chateau (1987, p. 14).
"O brincar é o fazer em si, um fazer que requer tempo e espaço próprios, um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação consigo mesmo (a criança) e com os outros". (D.W. Winnicott, 1975, p. 63).
Enquanto brinca, a criança está pensando, criando e desenvolvendo, dentre outros fatores, o pensamento crítico. Durante a brincadeira a criança pode expressar, de modo simbólico suas fantasias, seus desejos, medos, e o conhecimento que vão construindo, a partir das experiências que vivem.
Fonte: Pedagogia Lúdica Jogos e Brincadeiras de A a Z. 
 Pedagoga: Magda Leme Guerra

Texto reflexivo para o Início das Aulas
Uma Lição de Vida
No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.
Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.
Ela disse:
"Ei, bonitão".
Meu nome é Rose.
Eu tenho oitenta e sete anos de idade.
Eu ri, e respondi entusiasticamente:
"É claro que pode!", e ela me deu um gigantesco apertão.
Não resisti e perguntei-lhe:
"Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?", e ela respondeu brincalhona:
"Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar." 
"Está brincando", eu disse.
Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse:
"Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"
Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milkshake de chocolate. 
Tornamo-nos amigos instantaneamente.
Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.
No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse.
Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida!
No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol.
Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.
Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão.
Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente:
"Desculpem-me, eu estou tão nervosa"!
"Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então me deixem apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."
Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:
"Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos por que paramos de jogar".
Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.
Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.
Segundo, você precisa ter um sonho.
Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!
Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer.
Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos.
Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho.
Isso não exige talento nem habilidade, é uma consequência natural da vida.  
A ideia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos.
Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer.
As lágrimas mais amargas diante de um túmulo são mais por palavras não ditas do que por palavras ditas, portanto, não tenha medo de viver.
Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa".
Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária.
No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.
Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranquilamente em seu sono.
Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.
Autor Blandinne

 Pedagoga: Magda Leme Guerra

Fábula da Convivência
Durante uma era glacial muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições de clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver começou a se unir, ajuntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começam a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor vital, questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não suportar mais tempo os espinhos de seus semelhantes.
Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar nenhum dano recíproco.
Assim suportaram-se resistindo à era glacial. Sobreviveram.
É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor!
É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua torrente!
Autor desconhecido. 
 Pedagoga: Magda Leme Guerra
Texto para encerramento do ano letivo!
Todo dia é ano novo
Entre a lua e as estrelas, num sorriso de criança
no canto dos passarinhos, num olhar, numa esperança...
Todo dia é ano novo, na harmonia das cores
na natureza esquecida, na fresca aragem da brisa
na própria essência da vida.
Todo dia é ano novo, no regato cristalino
pequeno servo do mar, nas ondas lavando as praias
na clara luz do luar...
Todo dia é ano novo, na escuridão do infinito
todo ponteado de estrelas, na amplidão do universo
no simples prazer de vê-las, nos segredos desta vida
no germinar da semente.
Todo dia é ano novo, nos movimentos da Terra
que gira incessantemente.
Todo dia é ano novo, no orvalho sobre a relva
na passarela que encanta, no cheiro que vem da terra
e no sol que se levanta.
Todo dia é ano novo, nas flores que desabrocham
perfumando a atmosfera, nas folhas novas que brotam
anunciando a primavera.
Você é capaz, é paz, é esperança
Todo dia é ano novo, no colorido mais belo de todos os olhos dos filhos seus...
Você é paz, é amor, alegria de Deus.
Não há vida sem volta e não há volta sem vida,
no ciclo da natureza, neste ir e vir constante
No broto que se renova, na vida que segue adiante,
em quem semeia bondade, em quem ajuda o irmão 
colhendo felicidade, cumprindo a sua missão.
Todo dia é ano novo...portanto...feliz ano novo todo dia.
Autor desconhecido
 Pedagoga: Magda Leme Guerra
Este texto é utilizado para melhorar a autoestima do educando!
O Aluno Perfeito
Artigo de Rubem Alves
Ele se chamava Memorioso, pois seus pais julgavam que a memória perfeita é essencial para uma boa educação.
Rubem Alves é educador, escritor e colunista da "Folha de SP", onde publicou este texto:
Era uma vez um jovem casal que estava muito feliz. Ela estava grávida, e eles esperavam com grande ansiedade o filho que iria nascer.
Transcorridos os nove meses de gravidez, ele nasceu. Ela deu à luz um lindo computador! Que felicidade ter um computador como filho! Era o filho que desejavam ter! Por isso eles haviam rezado muito durante toda a gravidez, chegando mesmo a fazer promessas.
O batizado foi uma festança. Deram-lhe o nome de Memorioso, porque julgavam que uma memória perfeita é o essencial para uma boa educação. Educação é memorização. Crianças com memória perfeita vão bem na escola e não têm problemas para passar no vestibular.
E foi isso mesmo que aconteceu. Memorioso memorizava tudo que os professores ensinavam. Mas tudo mesmo. E não reclamava. Seus companheiros reclamavam, diziam que aquelas coisas que lhes eram ensinadas não faziam sentido. Suas inteligências recusavam-se a aprender.
Tiravam notas ruins. Ficavam de recuperação.
Isso não acontecia com Memorioso. Ele memorizava com a mesma facilidade a maneira de extrair raiz quadrada, reações químicas, fórmulas de física, acidentes geográficos, populações de países longínquos, datas de eventos históricos, nomes de reis, imperadores, revolucionários, santos, escritores, descobridores, cientistas, palavras novas, regras de gramática, livros inteiros, línguas estrangeiras. Sabia de cor todas as informações sobre o mundo cultural.
A memória de Memorioso era igual à do personagem do Jorge Luis Borges de nome Funes. Só tirava dez, o que era motivo de grande orgulho para os seus pais.
E os outros casais, pais e mães dos colegas de Memorioso, morriam de inveja. Quando filhos chegavam em casa trazendo boletins com notas em vermelho eles gritavam: "por que você não é como o Memorioso?"
Memorioso foi o primeiro no vestibular. O cursinho que ele frequentara publicou sua fotografia em outdoors. Apareceu na televisão como exemplo a ser seguido por todos os jovens.
Na universidade, foi a mesma coisa. Só tirava dez. Chegou, finalmente, o dia tão esperado: a formatura. Memorioso foi o grande herói, elogiado pelos professores. Ganhou medalhas e mesmo uma bolsa para doutoramento no MIT.
Depois da cerimônia acadêmica foi a festa. E estavam todos felizes no jantar quando uma moça se aproximou de Memorioso e se apresentou: "Sou repórter. Posso lhe fazer uma pergunta?"
"Pode fazer", disse Memorioso confiante. Sua memória continha todas as respostas.
Aí ela falou: "De tudo o que você memorizou qual foi aquilo que você mais amou? Que mais prazer lhe deu?"
Memorioso ficou mudo. Os circuitos de sua memória funcionavam com a velocidade da luz procurando a resposta. Mas aquilo não lhe fora ensinado. Seu rosto ficou vermelho. Começou a suar. Sua temperatura subiu.
E, de repente, seus olhos ficaram muito abertos, parados, e se ouviu um chiado estranho dentro de sua cabeça, enquanto fumaça saia por suas orelhas. Memorioso primeiro travou. Deixou de responder a estímulos.
Depois apagou, entrou em coma. Levado às pressas para o hospital de computadores, verificaram que seu disco rígido estava irreparavelmente danificado.
Há perguntas para as quais a memória não tem respostas. É que tais respostas não se encontram na memória. Encontram-se no coração, onde mora a emoção...
(Folha de SP, 24/01)
 Pedagoga: Magda Leme Guerra
Texto para Reunião de Pais
Estrelas do Mar
Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
"Por que está fazendo isso?" - perguntou o escritor.
"Você não vê! -- explicou o jovem -- A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer
 de qualquer forma".
O jovem pegou  mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença...".
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.
Sejamos a diferença. (Autor desconhecido).
Façam a diferença eduquem pelo exemplo!
 Pedagoga: Magda Leme Guerra
Dez maneiras de organização nos estudos
Primeira: Olhar sempre os horários das disciplinas escolares, antes de ir à escola.
Segunda: Arrume sua mochila com antecedência, tendo sempre a mão todo material necessário para a aula.
Terceira: Anote em uma agenda ou caderno tudo o que é pedido pelos professores, inclusive, data de atividades, trabalhos e provas. Não se esquecendo de marcar a data, nomes dos amigos, se for trabalho em grupo, peças de teatro e outros.
Quarta: Tenha um ambiente excelente para o estudo em casa. Este ambiente deve ser limpo e livre de distrações, como internet, televisão e tudo que tire o foco de seus estudos.
Quinta: Manter sempre a regularidade, tanto no estudo como na organização dele, não deixando as responsabilidades para ultima hora.
Sexta: Ao fazer qualquer tarefa escolar, organize-se dando prioridade à matéria que tem mais dificuldade e depois vá passando para as matérias mais simples. Se fizer o contrário já estará cansado demais para lidar com as matérias que não gosta e entrará em um círculo vicioso de frustração com conteúdos que não são tão difíceis.
Sétima: Não se comprometa com mais atividades do que é capaz de cumprir. Faça uma tabela do tempo que inclua suas principais atividades de estudo e tarefas escolares. Programe sessões de meia hora de estudos. Você absorve mais e não fica cansado.
Oitava: Use a tecnologia a seu favor, organize-se com Aplicativos para anotações de texto e voz, alarmes, editores de texto, serviços de armazenamento virtual, agendas digitais, dicionários e tradutores, conversores etc, tudo isso, utilizado de forma consciente, irá ajudar a reduzir sua carga de trabalho e melhorar a administração do seu tempo.
Nona: Sempre tendo seus objetivos em mente, não desista nunca, a busca pelo saber é interminável e com organização fica tudo mais fácil.
Décima: Organize um tempo para diversão. Mantenha seu equilíbrio emocional, pensando em outras coisas, se divertindo e tirando um tempo só para você. Seguindo estas dicas você terminará seu ano letivo com um grande sorriso no rosto e muito mais feliz! 
Pedagoga: Magda Leme Guerra
Os 4 Ps da Educação
Proteção - Permissão - Potência - Punição
 Primeiro P - Proteção
Proteger e dar asas, este é o equilíbrio da Educação!
Tudo que é em excesso atrapalha, o excesso de proteção leva os filhos há um modo de existir muito ruim, leva à insegurança, a timidez a dependência, tendo como exemplo crianças que chegam à escola sem o menor poder de decisão em fazer amizades, ou até de deixar seus pais na porta para adentrar-se ao colégio, como quase sem coordenação para pegar num lápis e em tesouras.
Temos pais que fazem tudo pelos seus filhos independente da idade que eles tenham, deixando de lhe ensinar independência e até responsabilidades por menores que sejam. Causando assim todos os problemas assim descritos acima.
O importante é ter equilíbrio entre proteger e ensinar a proteção. A proteção de si mesmo, do outro e do ambiente. Com a independência física com certeza a independência emocional acontece, mas temos que prestar muita atenção não é deixar a criança de lado e sim dar condições para que ela resolva seus problemas da melhor forma possível, tendo sempre que estar atentos ao mundo das crianças e não deixá-los aquém das diversidades da vida.
Segundo P - Permissão
Permitir sem ser permissivo!
Não podemos somente permitir, permitir que fiquem horas diante da tecnologia seja ela qual for, deixar que façam o que querem no momento que quiserem, mostrar sempre a realidade dos fatos dando raízes para que eles se prendam e asas para que eles voem, trazendo sempre o equilíbrio entre os dois polos. Respeitando sempre os valores da família.
Terceiro P - Potência
Ser um educador potente, dar a criança o poder de conhecer seu EU e acreditar nele.
Superar seus fracassos e deixar sua autoestima elevada, isso é ter potencia, potencializar suas atitudes positivas, saber reconhecer o esforço pelo qual a criança teve para resolver este ou aquele assunto, pois não tendo esta postura só fará com que seus educandos se tornem crianças manipuladas, manipuladoras, oportunistas e facilmente influenciados pelos outros ou até por outras turmas.
Quarto P - Punição
O importante é orientar e não revoltar.
Neste quarto P é importante salientar que o punir não se refere a humilhar e sim mostrar a responsabilidade dos atos em si. É uma educação por amor e caminho. Estar sempre atento ainda é a melhor solução. Mostrar sempre que isto leva a aquele caminho e deixar que também tropecem, pois, aprende-se com os erros.
A Pedagogia dos 4 P's é uma metodologia, criada por Ely Paschoalick, que auxilia o relacionamento afetivo tanto entre pais e filhos como entre professores e alunos.
Pedagoga: Magda Leme Guerra
Alimentação saudável e seu vilão, o fast-food!
 É fato que o mundo globalizado trouxe mudanças significativas para o dia-a-dia das pessoas. A busca por sucesso, a corrida por cargos mais altos, as mulheres ocupando seu espaço e sendo cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho, as novas tecnologias e suas implementações, modificaram a rotina não só das empresas, mas também da família, trazendo inúmeros benefícios, mas também tornando o conceito de "tempo" cada vez mais precioso.
Baby Boomers, Geração X, Geração Y, os bebês que já nascem com manuais para notebooks, celulares, videogames...Inserida nesse contexto social e mesclada com as características das gerações que hoje vivem, está a Geração Fast-Food. Sendo um reflexo de escassez do tempo, a alimentação tornou-se assunto secundário, o almoço tem que ser rápido, os restaurantes têm que atender as necessidades de seus clientes visando a otimização de seu tempo e o jantar passou a ser encontrado em drive thrus, no corredor de congelados dos supermercados.
E como ficam as crianças? Como a falta de tempo para lazer de seus pais as afeta? Como a ausência de uma imagem de autoridade dentro de casa pode modificar a rotina alimentar delas? O primeiro efeito dessa cadeia de acontecimentos é a obesidade infantil, um problema que cada vez mais preocupa famílias e médicos. O tempo da criança hoje em dia é gasto com computadores, videogames e televisão, não há mais a brincadeira de rua com os amigos, o pega-pega talvez vire um termo desconhecido daqui uns dez anos, e se alimentar sentado no sofá virou hábito. E como minimizar as consequências dessa globalização mundial e do tão adorado advento da tecnologia? Como fazer com que a alimentação correta seja uma parte importante da vida das crianças e não apenas um ato para suprir uma necessidade básica?
A resposta não é simples, não é possível pedir para que os pais parem de trabalhar, para que as empresas simplesmente admitam como parte de suas políticas a rotina flexível de trabalho. Talvez a melhor maneira de lidar com a situação seja aproveitando com maior intensidade os momentos de lazer, ou mesmo sendo ativo dentro das escolas dos filhos pedindo para que a alimentação e os efeitos desta sejam explicados nas aulas de Ciências, e ainda e com um tanto de certeza, não trazendo o trabalho para dentro de casa, reservando mais tempo para passar em família e que a velocidade com a que a vida avança nas ruas não seja a realidade 24h por dia.
É importante entender os efeitos que maus hábitos alimentares podem trazer para pessoas que estão em momento de aprendizado, o que crianças aprendem hoje pode se tornar o conhecimento definitivo que elas levarão para suas vidas. Por esse motivo é fundamental a participação ativa dos pais, mesmo com a escassez de tempo, e ainda mais importante é trazer a consciência de saúde para dentro de casa, não apenas com alimentos, mas também com atividades físicas regulares. E por mais clichê que possa parecer, as crianças e tudo o que elas aprendem hoje, serão os moldes para as próximas gerações.
Pedagoga: Magda Leme Guerra
Não deixe para estudar somente no final do ano!
Deixar para estudar no final do ano letivo é um hábito muito comum entre os educandos. O deixar para depois é um problema muito sério que ao final termina em correria e até em frustrações!
Como fazer para que isso não aconteça? E como detectar se meu educando deixou que isso tornasse parte da vida dele ocultando até doenças psíquicas tratáveis?
Bom, o segredo de tudo é a observação sempre, observe se seu educando está em dia com suas tarefas, se comenta que precisa fazer, se dá indícios que já está preparando aquela tarefa, lhe mostrando suas dúvidas ou até em conversas com seus colegas.
Deixar sempre os pais a par do que está acontecendo também é de grande ajuda, pois, podemos contar com sua intercessão junto aos estudos e problemas futuros.
Fale sempre com seus educandos, mais atenção gera menos trabalho. Prestando mais atenção nas aulas, suas tarefas serão mais fáceis, pois assim, não terá soluções que levem tempo e suas tarefas ficarão mais rápidas deixando de serem tediosas e muito mais longas.
  Mas afinal, porque alguns educandos são assim?
Devido ao acúmulo de informações e distrações do dia a dia. Antigamente tínhamos somente a televisão, que era muito importante para nós e passávamos a maior parte do tempo em frente dela, ou em brincadeiras de rua, o que podia se fazer na época. Hoje temos acesso a tudo, notícias em tempo real, internet, jogos interativos, redes sociais e muito mais, o que deixam os estudos para segundo plano ou com menor importância.
O deixar para depois está ligado também, à falta de energia, o comer mal, o medo do insucesso, levar uma vida sedentária, e às vezes a alguma doença psíquica séria como, depressão e transtorno de ansiedade, o que nestes dois últimos casos é necessário à ajuda de um profissional.
Temos alguns exemplos dos famosos, deixo tudo para última hora:
No final tudo dá certo! Aí, vem o desespero final! Este é o otimista! Temos também o que só quer saber do prazer imediato, deixa sempre a atividade chata para depois, este é o impulsivo! E o perfeccionista então, que é aquele que nunca acha que o momento é o ideal para fazer a tarefa, por que quer fazer com calma e da melhor maneira possível! Nunca dá tempo para fazer tudo.
Como orientar seus educandos a não se tornarem o deixa para depois, os procrastinadores?
Deixem bem claro que estudar é um hábito e muito prazeroso por sinal, mostre sempre que você se dedica diariamente, mesmo sendo educador, aos estudos e faz isso com muito amor, pois, seus educandos são importantes.
Diga a eles para dar importância ao que é importante, que hora separada para estudar é para estudar e não para outras coisas, e para que digam a seus amigos que este horário é dele, para o futuro dele e que desligue tudo o que desvie a atenção. Não se esquecendo dos cuidados com seu corpo como citado acima, e o principal, leia exercitando seu cérebro.
Tenho certeza de que com todas estas dicas, você educador, não terá mais problema com a procrastinação do seu educando! 
Pedagoga: Magda Leme Guerra 
Educação pelo Exemplo
"Faça o que eu falo, mas não o que eu faço." Alguém já ouviu esta expressão? Pois é a mais pura afirmação de falta de educação por exemplo. É muito fácil impor regras e limites, difícil é fazer o que as regras e os limites dizem ou pedem.
As crianças aprendem pela imitação e quanto menor for a sua idade, mais imitação fará, a criança imita pelo simples fato de imitar e chega repetir o andar, imita as maneiras sejam quais forem, da delicadeza da mãe as atitudes chulas do vizinho ao jogar seu lixo no chão. Já o adulto aprende por avaliação, avalia, sente e depois age não necessariamente nesta ordem.
Pecamos sempre pelos maus exemplos: "Se a professora perguntar diga que estava doente". Bom, ele não saberá a diferença entre pequenas e grandes mentiras. Existem pais que aproveitam o momento de brigas entre irmãos para discorrer aquele discurso de moral e respeito sendo que sua família vive num verdadeiro inferno de brigas e desrespeitos. Quando nossos filhos chegam em casa com o boletim com notas vermelhas ou abaixo da média, geralmente são os professores que não ensinam, a escola que não é boa, o coordenador que tem marcação com a criança, mas esquecemos que os filhos ficam esquecidos em vídeo games, computadores, e faltam às aulas. A falta de cobrança dos pais, que podem prejudicar o desempenho do aluno. Esquecemos ainda que em nossa casa não damos o exemplo de leitura seja ela qual for, em revistas, jornais e livros. Não se exercita a discussão dos fatos reais do dia a dia, não se tem acesso a cultura, através de teatros entre outros, não se escuta músicas boas, não cumprimentamos com bom dia, boa noite ou mesmo boa tarde nossos vizinhos, e às vezes nem sequer respondemos, somos intolerantes com o que é irrelevante, e que só assistimos programas que cultuam a violência, entre outros malefícios.
Ser uma excelente pessoa na atividade escolar exige uma rotina de estudo tanto na escola como no lar. Para tudo isso necessita de esforço. Necessita de exemplo social e para que isso aconteça é preciso mudar.
Uns dos piores exemplos estão no trânsito, a maneira que nos comportamos, é um caus total, passar farol vermelho, quando não tem guardas ou câmeras por perto, subornos, lixo jogado para fora do carro, andar em acostamentos, linhas de ônibus, exceder os limites de velocidades, parar em filas duplas, as crianças e os jovens assistem isso diariamente, conclusão repetem sem o menor senso de respeito.
Tantas vezes para economizar uma pequena soma de moedas, desperdiçamos o tesouro do ensinamento, do que é nobre e justo...caráter. Deixamos que estes ensinamentos sejam jogados ao vento por muito pouco. Como mentir a idade das crianças para não pagar em zoológico ou até mesmo em aniversários.
Pensar que pequenos gestos não estão sendo observados pelos jovens e pelas crianças é mera ilusão, cada atitude tomada é minuciosamente observada e imitada pelas crianças e jovens que nos rodeiam. Desta forma, o exemplo ainda continua sendo a melhor e mais eficaz forma de educação. "Quem você é fala tão alto que não consigo ouvir o que você está dizendo". Ralph Waldo Emerson.

Para uma educação com excelência, passe a maior parte do tempo que puder com seus filhos, dê á eles bons exemplos, incentivem a serem honestos, mostre sempre o que é certo e errado nos valores morais, viva intensamente cada momento que estiver à seu lado, passeiem, brinquem e mostrem que qualquer ato de bom exemplo vale mais que mil palavras! 

Comece agora!!!!

Pedagoga: Magda Leme Guerra
 Como melhorar o desempenho escolar do seu filho!

Os pais devem estar em contato com a escola fazendo sempre uma ponte entre o conteúdo e sua vida cotidiana.
Cada criança tem uma maneira diferente de aprender e os pais devem ajudá-la a descobrir a maneira mais fácil, para deixá-la feliz e interessada querendo aprender cada vez mais.

Os pais não devem estar envolvidos somente com boletins e cadernos, mas sim com a vida escolar e valorizá-la sempre, para que seu filho tenha uma visão diferenciada de como é a escola e comece a perceber que estudar é muito bom e prazeroso, acreditando que a escola lhe trará benefícios e não embutir incertezas sobre o  que ela significa em sua vida.

A escola não é a detentora do poder da educação, cabe aos pais a ativa participação no aprendizado de seus filhos para ajudar em suas dificuldades, dando – lhes mais segurança para prosseguir com grandes conquistas em seus estudos.
Participem sempre das reuniões e não deixem para ir à escola somente quando tem um problema, estejam atentos aos comportamentos diferenciados como de tristeza, alegria, se informe sempre sobre o que é dado como conteúdo. As crianças se sentem mais seguras com a presença dos pais, principalmente os menores.
A comunicação sempre é a melhor escolha, crie vínculos com seus filhos, perguntando sempre o que aprenderam, como foi o dia de aula, do que gostou e não gostou, tendo esta conversa ao longo do tempo, os pais saberão das dificuldades dos filhos, como por exemplo, em história , geografia e outros conteúdos.

Lição de casa deve ser acompanhada também pelos pais, mesmo sendo trabalhadores e sempre dizendo que tem pouco tempo, pouco tempo com atenção voltada para o filho é muito perto de um dia inteiro voltado a seus afazeres. Não esqueçam sempre de fazer uma conexão entre as lições e passeios ou histórias já contadas pelos jornais, revistas ou por seus próprios avós.

Organize um espaço e estabeleça uma rotina de estudos, a criança deve entender que é muito mais fácil estudar um pouco por dia do que deixar todo o conteúdo para última hora deixando o estudo acumulado ele se torna chato e maçante. Com o crescimento da criança, este tempo de estudo deve se adequar a quantidade de matérias escolares.

A criança aprende através do exemplo, leia sempre e comente sobre suas leituras, dando ênfase o quanto é prazeroso ler. Deixar recadinhos também estimula a leitura, tente, é bem legal.
Não espere seu filho ficar adolescente para participar da educação dele, comece desde cedo e não terá problema em sua vida escolar!


Pedagoga: Magda Leme Guerra

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